O mobiliário da sua escola apoia os estilos de aprendizagem e melhora o desempenho?
Escolher os melhores móveis para os alunos significa aceitar que não é qualquer cadeira que serve.
Quando se trata de instalações educacionais, o mobiliário se torna o último elemento poderoso de uma forte declaração arquitetônica. Os móveis respondem à função, mas também ajudam a criar a sensação de um espaço.
Os alunos interagem com os móveis mais do que com qualquer outro elemento de design. Eles vêem e tocam. Eles trabalham, aprendem, comem, relaxam, socializam e pensam sobre isso.
Os móveis podem se misturar tanto com o ambiente que se tornam quase imperceptíveis, ou podem se destacar como um ponto focal ou até mesmo uma peça de fala. O mobiliário pode aproximar os alunos ou separar funções de forma intuitiva e silenciosa. Cria zonas, provoca conversas, personaliza espaços, oferece escolhas e ajuda os alunos a relaxar para que possam pensar e se concentrar.
Os móveis contam uma história.
Pufes arredondados em cores vivas incentivam a interação em áreas de descanso na Sala Cloe, desenhada para potencializar a metodologia ativa.
Entre os fatores que impactam na escolha do mobiliário escolar estão tamanho, forma, cor, escala, materiais, altura, ergonomia, movimento, durabilidade, desempenho, manutenção, flexibilidade e conforto. Como designers de interiores, precisamos equilibrar esses fatores ao fazer perguntas: Qual é a visão? A função? A direção geral do projeto? Quem usará o espaço e por quanto tempo? Todas essas questões e muitas outras alimentam a discussão sobre o que estamos tentando realizar com móveis em um projeto educacional.
Para apoiar o ensino e a aprendizagem, o mobiliário educacional precisa responder às tendências instrucionais, interações tecnológicas, estilos de aprendizagem e pedagogias. A pesquisa mostrou que os móveis desempenham um grande papel no envolvimento, na saúde, no foco e na interação dos alunos.
Aprendizes visuais
Esses aprendizes e observadores espaciais são altamente engajados com seus arredores. Eles prosperam quando sentem movimento visual em móveis, cores, quadros brancos e smartboards. As vistas ao ar livre são ainda melhores. Superfícies de trabalho e superfícies de parede permitem que eles se expressem e exibam suas criações. Móveis flexíveis e confortáveis os ajudam a se movimentar pelo espaço e observar de diferentes perspectivas. Ele também suporta apresentações.
Móveis e acústica podem apoiar a fala e a audição, duas ações importantes para os alunos auditivos.
Aprendentes auditivos
Como aprendizes acústicos, esses alunos falam e aprendem através do som. Ouvir é a sua força. Eles precisam de espaços onde possam ouvir suas vozes ecoarem. Os designers podem usar móveis para criar zonas de som que beneficiem os alunos auditivos. Essas áreas suportam apresentações barulhentas e discussões divertidas de trabalho em grupo, bem como estudo silencioso e concentração profunda.
Aprendizes Cinestésicos
Estes são os aprendizes táteis, os fazedores, os fabricantes… os alunos que estão sempre em movimento. Um ambiente parado nunca funcionará para esses alunos – eles precisam de móveis que se movam com eles. Deve apoiar, em vez de obstruir, sua energia e seu desejo de se mover e fazer.
Os móveis ergonômicos são especialmente importantes para os aprendizes de leitura e escrita, que muitas vezes ficam no mesmo lugar por longos períodos.
Aprendizes de leitura e escrita
Enquanto os alunos visuais são atraídos por imagens e cores, os alunos que lêem e escrevem se concentram nas palavras. Fortes em imaginação e curiosidade, são fascinados por tecnologia e estão em constante busca por novas informações. Este grupo, mais do que qualquer outro, aprecia áreas que favorecem a concentração. A acústica no design de móveis e as separações casuais reforçam seu tipo de aprendizado.
A ergonomia também desempenha um papel importante na seleção de móveis para esses alunos. Enquanto suas contrapartes cinestésicas estão constantemente em movimento, os aprendizes de leitura e escrita geralmente permanecem parados enquanto se envolvem em intensa atividade mental. Portanto, os móveis devem suportar confortavelmente seus corpos. Passar longos períodos em uma cadeira com ergonomia abaixo do padrão pode levar à síndrome do túnel do carpo, dores de cabeça e problemas no pescoço e nas costas. E se algo dói, o desempenho sofre.
Libertando-se da mentalidade “qualquer cadeira serve”
A aprendizagem acontece de várias maneiras… não apenas sentado em filas e ouvindo um professor. Encorajo os proprietários de escolas e arquitetos a considerar o papel do mobiliário em ambientes educacionais. Quando nos libertamos da mentalidade “qualquer cadeira serve”, o aprendizado melhora.
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Danielle Andrada
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